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Mercado imobiliário bate recorde em financiamentos



O mercado imobiliário segue otimista e batendo novos recordes. Segundo dados mais recentes da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), divulgados em abril, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 18,35 bilhões em março de 2021, maior volume nominal mensal registrado na série histórica iniciada em 1994. O montante foi 47,4% superior a fevereiro e, 172,7% quando comparado com março do ano passado (R$ 6,73 bilhões).


São financiamentos imobiliários realizados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Os dados da Abecip revelam ainda que, no primeiro trimestre, o volume de financiamentos à habitação cresceu 137,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Estima-se que 187,6 mil imóveis foram financiados, representando 43 bilhões de reais, uma alta de 112,8% comparado ao montante do primeiro trimestre de 2020 (R$ 20,2 bilhões).


Cenário positivo


Além da mudança no comportamento dos brasileiros que voltaram sua atenção para dentro dos seus lares, renovando o sonho da casa própria ou a busca por um imóvel maior. O cenário econômico também é responsável por impulsionar ainda mais esse desejo: a redução dos juros, a taxa Selic e as novas linhas de crédito que foram criadas para incentivar o financiamento. Por isso, o mercado imobiliário mais uma vez bateu recorde no Brasil.


A oferta de crédito, acompanhada pelas diversas formas de reajustes dos contratos, é um indicador positivo para o momento oportuno de negociação de imóveis. A Caixa Econômica Federal, que sempre foi líder do mercado imobiliário, com linhas de crédito atreladas à poupança, em março, manteve-se no topo da lista de financiamentos, seguida de perto pelo Itaú Unibanco. Do total de R$ 35,4 milhões de créditos concedidos para aquisição de imóveis, em 2021, a Caixa entrou com R$ 10,786,5 milhões, praticamente empatando com o Itaú na segunda posição, com R$ 10.726,8 milhões. Os dois bancos, são seguidos pelo Bradesco (R$ 6,9 milhões), pelo Santander (R$4,9) e pelo Banco do Brasil (R$ 1,2 milhões).

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