Perspectivas para o mercado imobiliário para 2021 são animadoras
Três aspectos econômicos indicam aquecimento no setor mesmo em período de recessão.
O ano de 2020 foi com certeza um período de desafios para grande parte dos setores econômicos, mas para outros o ano teve resultados positivos, como é o caso do mercado imobiliário que viu, durante os primeiros 9 meses do ano, 128.849 novos apartamentos serem comercializados, segundo estudo realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.
Baseados nos bons resultados do ano passado e impulsionadas por cenários favoráveis que ainda permanecem, mesmo com a crise causada pela pandemia, as previsões para 2021 são animadoras.
A primeira pesquisa nacional do setor para o ano aponta que o setor deve continuar aquecido, assim como o desejo do consumidor de imóveis.
41% dos 1,2 mil entrevistados, ouvidos entre 28 de janeiro e 08 de fevereiro, com renda para comprar um imóvel demonstraram ter a intenção de fazer tal aquisição dentro dos próximos dois anos. 10% destes já estão visitando unidades, stands e fazendo contato com imobiliárias ou corretores. O percentual apresentado não se afasta do que havia sido registrado antes da chegada do novo coronavírus ao Brasil, quando eles representavam 43% dos ouvidos pelo levantamento, realizado pela Brain Inteligência Estratégica.
Cenários favoráveis
O sonho da casa própria, ou o desejo de viver em uma casa própria maior ou melhor continua movimentando o mercado imobiliário em 2021. 78% dos entrevistados ouvidos pela pesquisa procuram adquirir somente um imóvel residencial.
Assim como no ano anterior, a disponibilidade de crédito aliada aos juros ainda baixos é um dos fatores responsáveis para manter o cenário de incentivo ao setor, pois para boa parte dos compradores este é o único meio de concretizar a venda.
Segundo o levantamento, durante 2020 o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) dispôs R$ 123,974 bilhões em créditos - montante 57% acima do registrado em 2019 -, sendo aproximadamente R$ 70 bilhões destinados para a compra de imóveis novos. Já os recursos vindos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), somaram R$ 33,3 bilhões, sendo que 92% foram utilizados na aquisição de unidades novas.
Para complementar o tripé que sustenta o cenário positivo previsto para este ano, há a significativa baixa no estoque disponível no país, que apresentou queda de 26%, como consequência dos adiamentos de lançamentos programados quando a pandemia chegou ao Brasil, aliada à estabilidade das vendas no ano - passando de 188,8 mil unidades novas no quarto trimestres de 2019 para 139,4 mil no mesmo período de 2020.
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