Curitiba está entre as três melhores cidades do Brasil para investimentos imobiliários
Estudo traça perfil de consumidores e prevê bons índices para o setor na capital paranaense.
Para 2020, o mercado imobiliário esperava um ano com os melhores resultados dos últimos tempos, mas com a pandemia esse cenário sofreu alguns impactos que não possibilitaram que isso se tornasse realidade, mas conseguiu garantir bons números que apontam para 2021 como um período ainda mais próspero.
Este olhar não se restringe ao âmbito nacional, mas principalmente ao que se refere a transações feitas em Curitiba. Segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), no último ano, o setor imobiliário observou um aumento, entre janeiro e setembro, de 30% nos lançamentos de apartamentos, comparando com o mesmo período de 2019.
A Ademi-PR aponta também que as vendas também apresentaram índices positivos, crescendo 6,5% e totalizando R$ 2,4 bilhões, mesmo com apenas três dos nove meses fora do período atingido pela Covid-19
No estudo "Melhores Cidades para fazer Negócios 2.0" feito pela consultoria Urban Systems para a revista Exame, os indicadores como as baixas taxas de juros, da Selic e uma grande demanda foram fatores responsáveis por esse movimento ascendente que leva a uma retomada dos investimentos. O mesmo estudo, confere a terceira posição para Curitiba entre as melhores cidades (com mais de 100 mil habitantes) para negociações imobiliárias no Brasil, vindo atrás apenas de São Paulo e Belo Horizonte.
O relatório afirma que a busca por residências para famílias com renda acima dos R$ 4 mil mensais, somam 35 mil unidades novas, reforça a demanda e é mais um dos pontos positivos.
Com todos esses apontamentos, a confiança do setor se mantém forte para este ano em resultados mais expressivos para comercialização das unidades, novas e usadas, e para o volume de lançamentos que deve subir incentivado pela queda dos estoques.
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